Friday, June 18, 2010

Suiça

terça, 15 de junho
Acordamos cedo hoje para nos deparar com uma das vistas mais lindas do mundo. Ao abrimos a cortina para a varanda do apartamento vimos os Alpes, vestidos de nuvens.

Paramos para lanchar no país de Liechtenstein (não consigo pronunciar). Pais curioso. Com apenas 62 km2, e uns 32.000 habitantes, este país tem um padrão de vida muito alto, principalmente por causa dos bancos aonde pessoas de todo o mundo escondem suas fortunas (semelhante à Suiça). Escolhi o banco aonde eu pretendo esconder minha fortuna.... brincadeira. Um guarda alfandegário na fronteira brigou comigo só porque eu queria tirar uma foto das montanhas, e ele pensou que eu estava fotografando seu posto. Não sei o que ele estava querendo protejer.

Logo entramos na Suiça, e paramos para passear nas montanhas em charretes puxadas por cavalos. Passeamos entre as plantações de uvas, utilizadas para produzir vinho.















Fomos até a cidade de Zurich e visitamos a catedral aonde Zwingli exerceu seu ministério. Dos reformadores Zwingli é o que chega mais próximo às nossas posições doutrinárias. Mas ele ainda era reformado, e isto o levou a perseguir os que não concordavam com ele. Vários Anabatistas foram mortos por afogamento no rio Limmat que passa ao lado da igreja de Zwingli. Entre os mortos figura Hubmeier.

Zwingli foi contemporâneo de Lutero. As reformas de Zwingli foram mais profundas das do colega na Alemanha. Além de sair de debaixo da autoridade de Roma e celebrar os cultos na linguagem do povo, como fez Lutero, Zwingli também retirou as imagens de santos e crucifixos do templo e celebrou a ceia como um memorial ao corpo e sangue de Cristo. As igrejas Luteranas mantiveram algumas imagens, e afirmam que Cristo está presente de alguma forma mística nos elementos da ceia.


Mesmo se assemelhando a nós nestes pontos teológicos, Zwingli pecou por ser da doutrina reformada. No seu entendimento, baseado em Israel do Antigo Testamento, ele imaginava que a igreja e o estado deveriam ser uma só, e que a igreja tinha o direito de perseguir os que não seguiam suas regras.
















quarta, 16 de junho
Passamos o dia no topo dos Alpes próximo ao Mount Titlis na cidade de Engelberg. Nossa decepção é que vários dias nessa excursão estão sendo dedicados a lazer e compras em vez de aprendizado sobre a Reforma. Nosso grupo subiu o monte em bondes aéreos, mas nós decidimos ficar na cidade, pois o tempo estava muito nublado e chuvoso. Fomos para um antigo monsteiro aonde fabricavam queijo suiço, e assistimos o processo. À noite jantamos numa pizzaria com nossos amigos Jim e Clarene. O “pizzaeiro” foi um Italiano por nome Luiggi. Ele fez a pizza ao lado de nossa mesa. Divertido.

quinta, 17 de junho
Mais um dia de decepção, pois foi muito tempo perdido apenas passeando, conhecendo lugares bonitos e fazendo compras. Nós queremos mesmo é aprender mais sobre a Reforma. De qualquer forma, conhecemos muitos lugares bonitos, e ficamos num hotel excelente nas margens de Lake Geneva (o Lago de Genebra). Fizemos compras, sim. Compramos Chocolate num supermercado Suiço. Depois descobrimos que o chocolate era da Alemanha.

No comments: